sábado, 10 de fevereiro de 2018

O caçador de pipas - Khaled Rosseini

Hoje eu lembrei desse blog, e vi que precisava urgentemente atualizar... E aí pensei: "Qual livro?"

Caçador de pipas veio na minha mente pq eu estou preparando terreno pra outro livro do mesmo autor que li recentemente, então vamos começar pelo mais famoso dele.

A edição que li foi essa, emprestada da irmã do meu segundo namoradinho da vida, hehehe êÊÊêÊêÊ nostalgia:




Mas antes de começar a falar sobre ele, vai o alerta:






Dado o aviso, sugiro que abra o livro devagar, com calma, e se conseguir, leia somente duas paginas por vez, pra não terminar precisando de terapia para lidar com problemas que você não pode resolver. Mesmo porque, você precisa de intervalos pra conseguir digerir o que leu.

Sinopse: Amir, um afegão há muito imigrado para os Estados Unidos, se vê obrigado a acertar as contas com o passado e retornar a seu país de origem. O ponto de partida do livro é a infância do protagonista, quando Cabul ainda não era a capital do país que foi invadido pela União Soviética, dominado pelos talibãs e subjugado pelos Estados Unidos.

Minhas considerações: Conta tooooda a infancia dele ao lado de um menino chamado Hassan, filho dos empregados, que apesar de ser como um irmão pra ele, é tratado como serviçal quando estão na frente de estranhos.
O livro fala de abuso infantil, trabalho escravo, venda de crianças, estupro, e perdão. Não vou mentir, se você tiver um mínimo de coração, vai sair de cada capitulo chorando muito.

Eu não sou de chorar, quem me conhece sabe. Mas lendo esse livro, e tendo a consciencia que não é totalmente ficção, não dá pra evitar, O autor é como o seu personagem: morador do Afeganistão e expulso de seu país pela guerra, então meio que a gente sabe que ele esta descrevendo algumas cenas reais, em determinados momentos. Sabemos a situação política nesses países e sabemos como a população sofre com a guerra, sobretudo as crianças.

Mas então por que estou recomendando a vocês? (Devem estar se perguntando)

Porque meus filhos, ou amigos que estão lendo, esse livro no fim das contas nos mostra que sempre podemos receber perdão, e consertar as coisas. Que nunca é tarde para estender a mão para quem você um dia abandonou.

Além disso, é sempre bom abrir os olhos para outras realidades que não as nossas, pra que gente como nós, classe media, sentados no sofá vendo Netflix, possamos agradecer por cada coisa que nos cerca, cada peça de roupa, cada familiar que está do nosso lado, dar graças por poder andar na rua sem correr o risco de pisar numa mina terrestre e perder um braço e uma perna.

Boa leitura!

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